Começamos o dia fazendo a visita ao sítio arqueológico de Huaca Pucllana (planeje-se para visitar no site oficial). Interessante por estar no meio da metrópole, mas também interessante pelas suas construções e sua história. As visitas são guiadas em espanhol ou em inglês, à medida que as pessoas vão chegando eles vão formando os grupos.

Huaca Pucllana.

Nossa guia foi a Maribel e todo o percurso de visitação foi muito legal. Ela vai explicando o que funcionava em cada uma das áreas, quais alimentos eles produziam, fala um pouco das crenças, enfim, contextualiza o que estamos vendo. Seria legal ir lá e ver as construções, mas com uma guia explicando foi muito melhor! Tem também uma parte com plantas e animais típicos, e foi nosso primeiro contato com as alpacas! Que bonitinhas!

Huaca Pucllana.
Huaca Pucllana.
Alpacas em Huaca Pucllana.
Alpacas bonitinhas!!

A Cultura Lima (primeiro povo que viveu ali) se desenvolveu nos arredores do ano 500 d.c., e as construções foram feitas com uma tecnologia antissísmica 😮 . Diversos terremotos aconteceram na região de lá para cá e pirâmide continua lá, firme e forte!

Tumba em Huaca Pucllana.
Tumba em Huaca Pucllana.

Logo no início do percurso tinha uma turista (parecia alemã) sentada em um banco com um notebook no colo, assistindo a um vídeo da troca de guarda do dia anterior. Como a gente também tinha estado lá no mesmo dia, reconhecemos a música. Era uma bem animada, que a gente tinha gostado. A senhora assistindo àquele vídeo com o volume do notebook no máximo e se rindo, bem faceira, se divertindo sozinha 😀 . A nossa guia só deu uma olhada para ela com aquela cara de quem pensa “esses turistas sem noção…”. A música ecoava por toda Huaca Pucllana: farãrã farãrã farãrã farãrã farãrã farãrã farãrã …, ainda bem que as construções são antissísmicas!!!

Huaca Pucllana.

Depois da visita, caminhamos por uns 20 minutos até o mercado de Surquillo. Mercadão cheio de produtos típicos: verduras, frutas, frutos do mar, temperos, os diversos tipos de milhos de variadas cores que eles têm. Tinha um restaurante de frutos do mar que funcionava junto a uma peixaria, eles pegavam os peixes frescos e preparavam o prato na hora. Ficamos com muita vontade de comer um ceviche por ali, mas a fome ainda não tinha batido. Paramos em uma banquinha de lanches e perguntamos qual fruta era bem típica peruana para tomar um suco. A moça nos indicou a lúcuma e pedimos um copo de lúcuma com laranja, bem bom. Acompanhamos com uma fatia de bolo.

Microônibus de Lima.
Microônibus comum em Lima.
Mercado Surquillo.
Mercado Surquillo.

Caminhamos até a beira-mar, passando por baixo do viaduto de Miraflores. Para chegar no mar, precisamos descer uma grande passarela, cheia de escadas. A praia é formada de pedregulhos, bem diferente do que estamos acostumados a ver no Brasil. Diversas pessoas estavam surfando, todas com roupas de neoprene, a água deve ser mesmo gélida.

Viaduto de Miraflores.
Viaduto de Miraflores.
Passarela de Miraflores até a praia.
Passarela de Miraflores até a praia.
Praia de pedregulhos.
Praia de pedregulhos.

Depois de ficarmos um tempo ali sentados olhando a praia, subimos de novo o barranco em direção ao Shopping Larcomar. Olhamos os restaurantes, pesquisando algo para almoçar, mas quando a gente gostava de alguma comida a gente não gostava do preço, e quando gostava do preço a comida não apetecia 😛 . Decidimos ir comer em algum restaurante da região do Óvalo de Miraflores, onde a gente já tinha visto que havia opções interessantes. Acabamos comendo no San Miguel e experimentamos o tal de lomo saltado. São iscas de carne refogadas com cebola, tomate e temperos, servidas com arroz branco e batatas fritas. Estava bem gostoso, e os garçons eram bem simpáticos, um deles até falava português.

Voltamos para o hostel e aproveitamos o resto da tarde para descansar.

Alguns gastos (soles):

  • Ingresso Huaca Pucllana: 12
  • Lanche no Mercado Surquillo: 10
  • Almoço para dois no San Miguel: 40

21/07/2016

Lê mais sobre Lima. Conhece o circuito mágico das águas.


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