A uma quadra e meia do hostel fica o ponto de ônibus (301, 302 ou 303) para ir ao Centro Histórico de Lima. Leva uns bons 40 minutos em uma avenida que parece uma reta interminável. Descemos na Av. Tacna e andamos até a Plaza San Martin para começar o percurso. No hostel tinha um guia da Lonely Planet e copiamos a sugestão de trajeto para usar como base:
No centro da praça, uma estátua de José de San Martín, proclamador da independência do Peru.
Seguimos pela rua de pedestres Jirón de la Unión e vimos a bonita fachada da Iglesia de la Merced.
Chegamos na belíssima Plaza Mayor de Lima, também conhecida por Plaza de Armas. As construções mais impressionantes são a Catedral e o Palácio de Governo, mas toda a praça e seu entorno é muito bonita e agradável. Ficamos um bom tempo admirando os detalhes de cada uma das construções.
Passamos em frente ao Convento de Santo Domingo para ver também sua fachada e seguimos até a alameda junto do Rio Rímac, onde tem uma feirinha de artesanato cheia de coisas peruanas bem coloridas e já deu vontade de sair comprando. Mas resistimos. Também foi legal ver o trem passando por ali e uns cachorros de rua correndo atrás dele. Que será que eles fariam se pegassem o trem? 😀
Voltamos para a Plaza de Armas e já começava a movimentação em frente ao Palácio de Governo para assistir a troca de guarda, que acontece todos os dias às 11:45. Não estava nos planos, mas como faltava pouco ficamos esperando e assistimos a um pedaço da apresentação. Nesse dia a banda ficou dentro do pátio do Palácio de Governo, mas vi uns vídeos onde eles desfilavam na rua, em alguns dias com cavalos participando, enfim, acho que as apresentações sempre variam um pouco.
Foi divertido e bastante curioso, apesar do caráter formal da troca de guardas eles tocam umas músicas bem animadas e a turistada até se anima a arriscar uns passinhos!
Partimos pela Jirón Junín em direção ao Mercado Central. Estavam acontecendo algumas manifestações pelo centro e algumas ruas tinham bloqueios cheios de policiais, apesar do clima meio tenso estava tudo tranquilo e as pessoas transitavam normalmente.
O Mercado Central não era exatamente o que a gente esperava… Dúzias de bancas vendendo os mais diversos tipos de cacarecos imagináveis e poucas bancas de alimentação, que era o que procurávamos. Achamos no segundo andar uns minis restaurantes e escolhemos um para almoçar. Eu ainda estava muito a fim de comer ceviche, mas as condições de higiene do mercado me fizeram desistir 😐 .
A refeição foi muito barata, incluiu uma entrada e um prato principal tão bem servido que não demos conta. De diferente só a entrada que comi: papas a la huancaína, prato típico peruano, simples e gostoso.
Junto do mercado está o portão do bairro Chinês, mas não fomos lá conferir. Seguimos para a Basílica e Convento de São Francisco a fim de conhecer as catacumbas.
As visitas são somente guiadas e eles vão intercalando saídas em inglês e espanhol. É muito legal, eles vão passando em diversos recintos da Basílica e do Convento e contando as histórias, explicando o uso de objetos, falando sobre as obras de arte etc. Bem interessante um quadro da Última Ceia onde diversos alimentos sobre a mesa são típicos, como por exemplo o cuy (porquinho da índia, bastante consumido por lá). A parte das criptas é a mais aguardada da visitação. Elas ficam sob a basílica e o ambiente é bem pouco arejado. Além disso, dezenas de milhares de pessoas foram sepultadas lá (na época não havia cemitérios). O resultado é um cheiro nada agradável, mas é um lugar muito interessante. Não são permitidas fotos durante toda a visitação, mas o site deles dá uma boa ideia: http://museocatacumbas.com/.
Antes de pegar o ônibus para voltar para o hostel, passamos em um McDonalds e tomamos um café. Cafezinho caro! Voltamos para a Av. Tacna e descobrimos que os ônibus que poderíamos pegar não param em todos os pontos, tivemos que ir até o próximo.
Descemos perto do Óvalo de Miraflores, passeamos, lanchamos, compramos coisinhas no super. Voltamos pro hostel e mais tarde fizemos uma nova rodada de Cusqueñas.
Saímos para jantar e acabamos em outro restaurante da mesma rua onde jantamos na noite anterior, o Romulo y Remo. Tinha um telão passando um jogo da Libertadores entre Independiente del Valle e Atlético Nacional, tinha uns equatorianos torcendo empolgados no bar. Dessa vez pedimos somente uma porção de ceviche para compartilhar. O Rodrigo pediu um módico caneco de um litro de cerveja e eu pedi um pisco sour, que eu nunca tinha tomado e queria provar. Não curti muito, mas o ceviche estava muito bom.
Alguns gastos (soles):
- Passagem de ônibus: 1,20
- Almoço no Mercado Central: 8 (cada)
- Visita guiada no Convento de São Francisco: 10
- Jantar para dois no Rômulo y Remo: 60
20/07/2016
Lê mais sobre Lima, conhece as ruínas de Huaca Pucllana.
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