Fizemos este bate-volta a Zaanse Schans durante os cinco dias que passamos em Amsterdã (lê sobre o roteiro neste post).

Pegamos o tram 9 até a Centraal Station e lá perguntamos no balcão de informações onde comprar os bilhetes para ir a Zaanse Schans. O rapaz perguntou “Quê?” e repeti “Zaanse Schans” em uma pronúncia que certamente está a anos-luz da correta 😀 (coloque no google tradutor e clique em “ouvir”, eita língua difícil!). Ele indicou um posto que fica no fundo da estação. Chegando lá, pedi dois bilhetes e a moça já estava emitindo os de trem, pedi desculpas por não ter dito que eu queria ir de ônibus, ela disse que não tinha problemas e que iria emitir os de ônibus. Eles são muito cordiais!

Subimos as escadas rolantes que levam à área de onde saem os ônibus. Diversos painéis mostram de qual plataforma cada um sai, isso varia ao longo do dia. Ficamos um tempinho olhando tudo com cara de perdidos, aí veio um funcionário que estava varrendo a estação e ofereceu ajuda. Conversou um pouco com a gente, disse que era colombiano e morava ali há vários anos, e nos mostrou onde era a plataforma certa. No nosso caso, o ônibus era o 391 e iria sair da plataforma C. Logo o bus veio e partiu no horário.

O bus deixa mais pertinho da área de interesse de Zaanse Schans do que o trem, além de passar por uns lugares muito bonitinhos no trajeto até lá. Quando descemos, a motorista do ônibus, sem pedirmos ajuda, nos disse a direção que deveríamos seguir para fazer o passeio. Não me canso de dizer que eles são muito gentis!

De cara já se avistam alguns moinhos de vento. É lindo, parece um cenário de filme! Campos enormes, com uma ou outra vaquinha malhada pastando (poucas vaquinhas, acho que por causa do frio). Bom, não foi por acaso que eles enfiaram moinhos de vento ali. Ô lugarzinho que venta!

Bate-volta a Zaanse Schans
Nem o dia cinzento estraga a beleza desse lugar.

Na maioria dos moinhos, funciona algum tipo de atração, um museu de alguma coisa, ou visitas à parte interna para conhecer o seu funcionamento. Claro, todas as atrações são pagas, acabamos não entrando em nenhuma e ficamos um bom tempo caminhando de um moinho até o outro, só aproveitando o cenário. Nem o vento frio foi suficiente para desanimar de passear naquele lugar tão pitoresco.

Bate-volta a Zaanse Schans
Cenário lindo!
Fábrica de tamancos tradicionais.

Lá pelas tantas, encontramos a fábrica de queijos. Ah, que perdição! Praticamente todos os tipos de queijo que eles vendem tem provinhas à disposição, e junto eles deixam também diferentes sabores de mostardas que eles vendem. Provamos muitos tipos de queijo: defumado, com ervas, com champagne(!), de leite de cabra, de leite de vaca… um mais delicioso que o outro! Me atraquei em um pedaço de queijo defumado e em um pote de mostarda e disse que não voltaria ao Brasil sem levá-los 😀 ! Quando passamos no caixa, vimos que nos fundos da loja ainda tinha uma seção de chocolates, também com degustação dos variados tipos… Maravilha!

Bate-volta a Zaanse Schans
Procurando um chocolate quente.

Saímos dali quase satisfeitos, mas guardamos um espaço na barriga para tomar um chocolate quente. Compramos em uma outra loja ali perto, acompanhei o meu com um stroopwafle (segui a dica de deixá-lo um tempo sobre o copo do chocolate quente para que o calor derretesse o caramelo no seu interior 😉 (delícia!) e o Rodrigo acompanhou o dele com um wafle.

Voltamos para o mesmo ponto onde descemos para pegar o ônibus para retornar. Ainda bem que as paradas tem uma proteção, tipo um abrigo, pois o vento judiava (e nem estava tão frio, cerca de 6 graus, mas a sensação térmica bem abaixo disso).

Alguns gastos (euros):

  • 2,90 tíquete unitário do tram
  • 10,00 ida e volta do ônibus para Zaanse Schans
  • 17,60 queijos etc
  • 7,50 chocolates quentes e waffles

Nossa viagem por Amsterdã aconteceu entre 28 de janeiro e 1 de fevereiro de 2016.


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