No nosso último dia desta passagem por Santiago do Chile, fomos ao Centro Cultural La Moneda, visitamos o Museu Chileno de Arte Precolombino e fizemos uma visita guiada à torre do relógio do Museu Histórico Nacional. Neste post conto como foi.

Neste dia fizemos tudo a pé, pois as atrações eram relativamente próximas (para quem tem disposição) e assim aproveitamos nosso último dia em Santiago para ver um pouquinho mais da cidade.

Iniciamos o dia visitando o Centro Cultural La Moneda, que funciona no subsolo do Palácio. É um espaço bem legal com cafeteria, livraria, espaços para oficinas e para exposições. Estava ocorrendo uma exposição com réplicas de esculturas romanas e entramos, pois gostamos do tema e, para melhorar, a entrada era gratuita!

Centro Cultural la Moneda.
Centro Cultural la Moneda.

Dali, fomos até a Plaza de Armas. Entramos na Catedral para ver seu belo interior. Não ficamos muito tempo admirando detalhes, pois estava muito, muito cheio de gente.

Catedral Metropolitana de Santiago.
Catedral Metropolitana de Santiago.

Fomos no mesmo restaurante do dia anterior para almoçar, mas estava fechado, provavelmente por ser sábado. Encontramos outro, um pouco mais caro e com a comida mais sem graça, mas deu pro gasto.

Partimos para a atração que ainda tínhamos que visitar sem falta: o Museu Chileno de Arte Precolombino. Possui um acervo de obras de arte e artefatos de povos pré-colombianos das Américas Central e do Sul.

Faz parte da exposição permanente, ainda, uma seção chamada “Chile antes de Chile”, ou seja, objetos de tribos e povos que habitaram o que veio a ser o Chile e que ajudaram a formar a sua identidade. Foi a parte que mais gostei do museu, tem até alguns corpos mumificados do período compreendido entre 6000 e 2000 a.C.! Impressionante!

Museu Chileno de Arte Precolombino.
Múmia de criança.
Museu Chileno de Arte Precolombino.

Estas estátuas de madeira aí de cima são os chemamülles, e eram colocadas sobre as tumbas em antigos cemitérios mapuches (povo indígena ainda existente).

Até aí já achamos o museu sensacional, e a cereja do bolo foi que a exposição temporária que estava acontecendo era sobre arte rupestre no Deserto do Atacama – de onde tínhamos voltado há poucos dias. Show. Para mim, uma das principais atrações de Santiago (se gostas de museus, claro).

Passeamos mais um pouco pela Plaza de Armas e entramos na última atração, o Museu Histórico Nacional. Sua entrada é gratuita. Aliás, nestes últimos dois dias, todas atrações que visitamos eram grátis, com exceção do Museu de Arte Precolombino. O site Nós no Chile (muito bom! ajudou muito no planejamento da viagem!) tem este ótimo post com uma lista de atrações gratuitas em Santiago.

Retornando para o assunto do Museu Histórico Nacional, nosso interesse era fazer a visita guiada à torre do relógio. Não encontramos informações muito precisas sobre horários para essa visita, mas perguntamos quando chegamos e haveria a última do dia dali a uns quinze minutos. Aguardamos um grupo se formar e o guia deu início.

Museu Histórico Nacional de Santiago.
Prédio do Museu Histórico Nacional com sua torre do relógio.

À medida que fomos subindo cada um dos quatro andares da torre, o guia foi contando histórias sobre a sua construção, o funcionamento do relógio e algumas curiosidades. Ao final, na parte mais alta, uma bonita vista sobre a Plaza de Armas. É um tour relativamente curto, porém curioso.

Ainda demos uma passada de olhos por algumas salas do museu, que pareceu ser interessante, mas depois de uma exposição pela manhã e uma visita a outro museu, já não estávamos mais absorvendo muitas informações. Gostaria de visitá-lo novamente, com a cabeça mais descansada.

Museu Histórico Nacional de Santiago.

Voltamos ao nosso apartamento para terminar de arrumar as bagagens, jantar e partir. Chamamos um Cabify para nos levar ao aeroporto. O motorista era bem conversador e alegre, como muitos dos chilenos com quem interagimos nesses dias que passamos lá.

Chile nos conquistou, tanto pelas suas belezas indescritíveis quanto por seu povo solícito e simpático. Até mais, Chile! Certamente nos veremos de novo!


O passeio relatado neste post aconteceu em 03 de fevereiro de 2018.


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