Neste dia em Santiago do Chile, visitamos o Museu dos Direitos Humanos, depois percorremos os caminhos do Cerro Santa Lucía, conhecemos a Igreja São Francisco e os arredores do bairro Paris-Londres, e ao entardecer aproveitamos o astral do Bairro Lastarria. Neste post conto como foi.
O primeiro lugar visitado nesse dia foi o Museu da Memória e dos Direitos Humanos. É muito tranquilo de ir de metrô, pois fica ao lado da estação Quinta Normal. A entrada é gratuita e há opção de aluguel de áudio-guia. Mais informações sobre horários de funcionamento, visitas guiadas, etc, no site oficial do museu.
Dois de seus andares são dedicados à exposição permanente, que conta através de objetos, fotos, testemunhos em vídeo, reportagens, entre outros, sobre o período da ditadura militar no Chile e as mais variadas atrocidades cometidas. É um soco no estômago, um tipo de atração turística que não é qualquer um gosta de conhecer, mas que eu considero muito necessária e enriquecedora.
Apesar de ser muito triste, o museu é muito bem montado, interessante e envolvente – recomendo muito a visita. E, como diz o painel na entrada do museu: “qué pasa si olvido?” (o que acontece se esqueço?).
Saindo de lá, fomos até o Cerro Santa Lucía, para um programa mais leve. Esse Cerro é bastante curioso, pois não ocupa uma área muito grande mas atinge uma altura de 69 metros em relação à rua. Parece quase um pedregulho fincado no meio da cidade 😆 .
É um local muito agradável, um parque urbano, cheio de caminhos que levam ao seu topo, muito arborizado e com recantos como jardins, fontes e algumas construções. A subida cansa um pouco, mas indo devagar e aproveitando a beleza ao redor a gente nem sente. Sem contar que a vista lá de cima é sensacional: dá pra ver um bom pedaço da cidade, o Cerro San Cristóbal e, claro, a Cordilheira. O lugar é bastante tranquilo e relaxante, nem parece que estamos em plena Santiago e colados a uma avenida super movimentada.
Nos afastamos um pouco desta área turística e encontramos um restaurante bem com cara de popular/local para almoçar, cheio de gente que visivelmente estava em intervalo do trabalho – ou seja, do jeito que a gente gosta 😛 . Comemos um PF super bem servido e, mais uma vez, o garçom era muito simpático.
Depois disso, fomos dar uma passeada pela região conhecida como Paris-Londres. Começamos entrando na Igreja de São Francisco, que teve sua construção iniciada em 1575 😮 e desde lá já passou por vários desabamentos parciais (e até um total) causados por terremotos.
A entrada/saída da igreja já é em frente a Calle Londres, que cruza com a Calle Paris. As construções são muito bonitinhas, em estilo europeu. Legal, porém pequeno. Na minha opinião, vale a passada se estiver por perto, mas não justifica um desvio no roteiro só para ir até lá conhecer. Ou talvez eu estivesse com a expectativa muito alta, sei lá.
Tiramos o resto da tarde para ficar à toa e quando caiu o entardecer fomos dar uma passeada no Bairro Lastarria. Adoramos o astral do lugar, muitos bares e restaurantes cheios, com mesas nas calçadas, artistas expondo suas obras na rua, dançarinos fazendo números… ótimo para um passeio noturno.
Jantamos no CHPE Libre, restaurante que brinca com a origem incerta do pisco, que os peruanos dizem ser deles e os chilenos idem, e se apoia na ideia de que o que importa é desfrutar da bebida e aproveitar o melhor da gastronomia dos dois países. No cardápio, muitos tipos de pisco e coquetéis à base desse destilado, e comidas da região, como ceviches, empanadas, etc.
Comemos muito bem, bebemos coisas gostosas, o ambiente é bonito e agradável e fomos super bem atendidos.
Fomos e voltamos a pé do nosso apartamento até Lastarria, cerca de 15 minutos de caminhada, na maior tranquilidade.
O passeio relatado neste post aconteceu em 02 de fevereiro de 2018.
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