Aproveitamos para fazer um bate-volta à famosa e badalada ilha de Capri enquanto estávamos hospedados em Sorrento, durante nossa viagem pelo sul da Itália, e este post conto quais lugares visitamos e como foi nossa experiência.

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Roteiro de Viagem pelo sul da Itália
Sorrento: atrações e outras informações úteis

Chegando em Capri

As balsas para Capri saem regularmente de Nápoles e Sorrento. Durante a alta temporada, há saídas de Amalfi, Positano e Salerno, e nos meses de julho e agosto, saem também de Maiori.

Nós fomos ao píer de chegada e saída dos ferrys em Sorrento no dia anterior desse bate-volta a Capri. Porém, para garantir as passagens para o dia seguinte havia uma taxa extra por bilhete antecipado (€1,50/pessoa/trecho). A atendente disse que chegando com uns 15 minutos de antecedência era tranquilo de comprar na hora.

Para não correr o risco de ficarmos sem passagens, chegamos no píer meia hora antes do horário de saída do ferry boat. Realmente, foi tranquilo de comprar na hora, e já garantimos o bilhete de volta na mesma oportunidade. A embarcação acabou saindo (com um atraso de cerca de 15 minutos) com diversos lugares disponíveis. Fomos com a empresa Caremar, que tinha o melhor valor, mas há outras companhias que fazem esse trajeto.

Queres mais informações sobre como chegar em Capri ou sobre os horários das balsas? Confere o site Capri.com.

A travessia leva cerca de meia hora. As vistas são encantadoras, primeiro da costa de Sorrento, e depois, chegando em Capri, do mar bem azul e dos rochedos enormes da ilha (recomendo sentar do lado esquerdo da embarcação, e na volta, do lado direito 😉 ).

No desembarque, há uma infinidade de pessoas oferecendo passeios, táxi, hospedagem, etc.

Locomoção em Capri

Poucos metros à frente do desembarque das balsas, fica a estação de funicular que leva ao centro de Capri, lá no alto da ilha.

A parte alta do funicular já é uma atração turística para quem está chegando na cidade, com uma vista linda. Eu não imaginava que Capri fosse tão alta assim!

Vista da parte alta do funicular.

Saindo do funicular, há o pontos dos ônibus que levam a vários pontos da ilha. Pegamos um para irmos à praia de Marina Piccola. Os bilhetes, tanto do funicular quanto dos ônibus, foram comprados em frente à estação do funicular na parte baixa, quase ao lado do desembarque das balsas.

Marina Piccola

O ônibus até a praia de Marina Piccola desce por uma estrada estreita e tortuosa. Como em todos os deslocamentos por aqui, o cenário é incrível.

Marina Piccola é, como já diz o nome, uma praia pequena, encravada entre rochedos. Boa parte dela é ocupada por restaurantes, mas a parte pública é bem razoável, considerando o seu tamanho. Conseguimos um lugar na sombra junto à parede de um estabelecimento e corremos para o banho de mar naquela água linda.

Capri em um bate-volta.
Capri em um bate-volta.

A praia é toda de pequenas pedras, então é recomendável usar papetes ou aqueles tênis próprios para entrar na água. Os italianos já estão bem acostumados aos pedregulhos, eles caminham e correm como se estivessem em areia fofa. 😀

Lado esquerdo da praia de Marina Piccola, com os Faraglioni ao fundo.

Bem em frente de onde estávamos instalados tinha um restaurante com uma promoção de pizza para levar, que era mais barata do que se fosse consumida dentro do estabelecimento. Pegamos uma e esse foi nosso almoço, na beira da praia. Farofeiro não deixa de ser farofeiro nem em Capri! 😀 Mas não era só a gente, tinha diversas pessoas fazendo isso com pizzas ou com paninis (sanduíches), que o mesmo bar também vendia.

Depois de um bom tempo aproveitando a praia, resolvemos voltar para o centro para dar uma passeada. Antes de embarcar no ônibus, o motorista pediu os bilhetes. Abri minha bolsa e comecei a procurar, pois além dos bilhetes de ônibus havia os do funicular e do ferry. Peguei o tíquete do ferry, sem nem mesmo tirar de dentro da bolsa, e o motorista levantou a voz: “não é esse!”. A essa altura eu já estava cansada de levar patadas dos italianos e devolvi um “eu sei”, bem alto. Ele não respondeu nada, ficou até com cara de quem está pensando “hum, essa daí já está sabendo como as coisas funcionam por aqui, na base da briga”. Depois rimos muito dessa situação.

Giardini Augusto

Demos uma caminhada pelo centro e seguimos a pé até o Giardini Augusto. As ruas e construções do caminho são uma beleza.

Capri em um bate-volta.
Entrada do Giardini Augusto.

Paga-se um pequeno ingresso para entrar no Giardini Augusto (1 euro). Além de ser um lugar super agradável, bem florido, as vistas dali são de tirar o fôlego. De um lado, a Via Krupp e a Marina Piccola ao fundo, e do outro, os Faraglioni, clássico cartão postal da ilha.

Portão de entrada da Via Krupp (o acesso atualmente não é permitido).
Capri em um bate-volta.
Via Krupp.
Capri em um bate-volta.
Faraglioni.

Retornamos para o centro, curtindo as ruas muito bonitinhas. No caminho paramos para comer um gelato.

Marina Grande

Descemos com o funicular e ficamos na praia de Marina Grande até o horário do ferry de retorno. Tínhamos lido que essa praia seria mais comum, só que “comum” no padrão Capri tem outro significado. A praia é bem bonita, ampla, também de pedrinhas e com água verde e transparente.

Capri em um bate-volta.
Com um cenário desses, não dá para chamar de “comum”, né?
Gruta Azul

Sobre a famosa Gruta Azul, nós já fomos decididos a não fazer esse passeio. Na altíssima temporada é comum as pessoas ficarem mais de hora em uma “fila” de barcos para acessar a gruta e ficar cinco ou dez minutos lá dentro, ideia que não nos agradou. Por coincidência (e frustração de muitas pessoas), nesse dia o acesso à gruta estava fechado devido às más condições do mar.

Impressões sobre Capri em um bate-volta

Fomos embora com gostinho de quero mais. Deve ser incrível ficar hospedado na ilha e curtir a cidade à noite ou no início da manhã, sem as hordas de pessoas que vem somente para passar o dia. Quem sabe futuramente… Mas aproveitamos super bem esse bate-volta a Capri indo no ferry das 09:25 e retornando no das 18:45. Toda a fama deste lugar não é de graça, realmente é especial e deslumbrante.


Estivemos em Capri em 14 de julho de 2017.


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